XIII FÓRUM DO PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO DF
Nos dias 27 e 28 de abril apresentei o XIII Fórum do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal. O evento, promovido pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram), aconteceu no auditório da Universidade dos Correios, Brasília/DF.
A XIII edição foi prestigiada por técnicos, ambientalistas, funcionários das entidades e áreas do governo da pasta e ainda participantes da sociedade civil, interessados em aprender mais sobre formas de combater os focos de incêndio e apresentar saídas e resultados para o problema.
A mesa de abertura do fórum contou com a participação do secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF, Eduardo Brandão; do presidente do Ibram, Moacir Bueno; do secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil, Luiz Carlos Ribeiro e de representantes do Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, da Subsecretaria de Saúde Ambiental, do Batalhão da Polícia Militar Ambiental, da Delegacia Especial do Meio Ambiente, além de diversos órgãos de resposta e combate ao fogo do DF.
Em seu discurso, o secretário Eduardo Brandão agradeceu o esforço do Ibram para a realização do evento e ressaltou a importância de campanhas educativas para que a população participe da preservação das áreas de proteção. “Estas ações (de educação ambiental) são transversais, e devem ser incorporadas pelos diversos setores do GDF. Como desafio, a secretaria propõe que aconteça em conjunto uma movimentação educativa que vise reduzir o número de áreas degradadas pelo fogo no DF”, reforçou Brandão.
Moacir Bueno, presidente do Ibram, salientou a importância de uma maior comunicação entre os órgãos da pasta ambiental. “Os incêndios são um dos problemas mais graves que afetam o bioma do Cerrado. Além da execução de políticas conjuntas, o espírito de equipe é muito importante”, explicou Bueno. O presidente parabenizou os esforços do governador Agnelo Queiroz e do secretário sobre as necessidades da questão ambiental.
O secretário-adjunto de Defesa Civil, Luiz Carlos Ribeiro, destacou que, em casos de degradação de áreas ambientais por queimadas, os danos referentes à fauna e a flora são imensuráveis e delimitou algumas situações que intensificam o problema, como a vulnerabilidade do cerrado, que é um bioma que apresenta a predominância de gramíneas, que são altamente inflamáveis e a falta de conhecimento da população sobre o assunto. “Além dos perigos para as comunidades, temos que pensar que não há valor que possa ser atribuído a perda de árvores e animais que temos em situações com fogo, o que torna esta perda ainda pior”, acrescentou.
Complementando a fala de Eduardo Brandão, o coordenador do núcleo de educação ambiental do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama, professor Genebaldo Freire Dias, alertou para um dado preocupante. “Aproximadamente 33% dos focos de incêndio no Distrito Federal são de origem criminosa, por isso, devemos trabalhar com uma educação ambiental mais efetiva”, finalizou Dias.